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Estudo relaciona encalhe de baleias na Austrália com desnutrição

Exemplar de baleia-jubarte registrado no litoral do Brasil; governo retirou espécie da lista de ameaçados de extinção (Foto: Reprodução/Facebook/Instituto Baleia Jubarte)Exemplar de baleia-jubarte, espécie que também é registrada no litoral do Brasil (Foto: Reprodução/Facebook/Instituto Baleia Jubarte)

A desnutrição pode explicar o forte aumento do número de baleias-jubartes que encalham na costa ocidental da Austrália, indicaram nesta quarta-feira (28) cientistas em uma conferência em Perth. A necropsia dos cetáceos, em sua maioria espécimes jovens, mostrou que as baleias encalhadas sofriam de desnutrição.

De acordo com Carly Holyoake, da Universidade Murdoch, “a maioria [dos exemplares] tinha um nível de gordura muito baixo, indispensável para a energia, a regulação térmica e a capacidade de flutuar”, acrescentou.

Segundo a agência France Presse, entre 1989 e 2007, até três baleias-jubartes encalhavam todos os anos na costa ocidental da Austrália, sobretudo na parte sul.

O número aumentou para 13 em 2008 e para 46 em 2009. Em 2010 e 2011, encalharam, respectivamente, 16 e 17 baleias.

Entre as causas da desnutrição desses mamíferos aquáticos figuram a intensificação da pesca comercial de krill (para as explorações piscícolas) e a influência, ainda pouco conhecida, do aquecimento global nas quantidades de krill nas águas. O krill é um elemento chave na dieta das baleias.

Brasil tira espécie da lista de ameaçados
Na última semana, o governo brasileiro tirou a jubarte da lista de espécies ameaçadas de extinção graças ao aumento da população desses animais no litoral do país, onde cruzam e geram novos filhotes. A espécie foi reclassificada para “quase ameaçada”, status que demanda a continuidade de trabalhos de conservação.

Segundo o MMA e o Instituto Baleia Jubarte, há quase três décadas existiam entre 500 e 800 animais vivendo apenas na região de Abrolhos, no sul da Bahia – principal concentração dessas baleias. Em 2011, quando foi realizada a última contagem aérea, foram avistados 14 mil animais. Até o próximo censo, previsto para este ano, o número pode saltar para 20 mil.

No país, elas são encontradas na costa do Espírito Santo e Bahia entre julho e novembro, onde permanecem para procriação. De dezembro até junho, seguem para a Antártica, onde se alimentam de krill (invertebrados parecidos com o camarão).

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Publicado por em 9 de junho de 2014 em Tecnologia

 

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Cientistas ‘desvendam’ mistério de cemitério de baleias em deserto

Cientistas usaram várias técnicas digitais para registrar e analisar os fósseis de baleia (Foto: Instituto Smithsonian/BBC)Cientistas usaram várias técnicas digitais para registrar e analisar os fósseis de baleia (Foto: Instituto Smithsonian/BBC)

Pesquisadores chilenos e americanos estabeceram uma teoria para explicar a existência de um misterioso cemitério de baleias pré-históricas ao lado da rodovia Pan-Americana, no deserto do Atacama, no norte do Chile.

Os cientistas acreditam que os cetáceos ancestrais podem ter morrido ao consumir algas tóxicas, e que seus corpos foram parar no local que se encontram hoje – conhecido como Cerro Ballena (“Colina da Baleia”) – por causa da configuração geográfica da região.

Os animais estão no local há 5 milhões de anos, e este acúmulo de fósseis seria o resultado de não apenas um, mas de quatro grandes encalhes.

Os dados recolhidos sugerem que todas as baleias ingeriram as algas. Os mamíferos mortos e os que estavam morrendo foram então arrastados para um estuário e, em seguida, para a areia onde, com o passar do tempo, foram enterrados.

Os estudiosos usaram modelos digitais em 3D dos esqueletos no sítio arqueológico e, depois, retiraram os ossos do local para mais análises em laboratório.

Os resultados da pesquisa foram divulgados pela publicação especializada “Proceedings B of the Royal Society”.

Criaturas bizarras

Centenas de fósseis de baleia ainda precisam ser analisados em Cerro Ballena (Foto: Instituto Smithsonian/BBC)Centenas de fósseis de baleia ainda precisam ser analisados em Cerro Ballena (Foto: Instituto Smithsonian/BBC)

Já se sabia que os fósseis bem preservados de baleias eram comuns nesta área do deserto chileno, e eles podiam ser vistos saindo das rochas.

Mas apenas quando começaram as obras para o alargamento da rodovia Pan-Americana que os pesquisadores tiveram a chance de estudar mais detalhadamente o local onde estavam os fósseis.

Eles tinham apenas duas semanas para completar o trabalho de campo antes do início das obras na rodovia. Por isso, a equipe de cientistas apressou os trabalhos para registrar o máximo possível de detalhes do local e dos fósseis.

Na análise feita no local onde os fósseis estavam foram identificados os restos de mais de 40 baleias. Os cientistas também encontraram, entre estes fósseis de baleia, outros, de predadores marinhos importantes e também de herbívoros.

“Encontramos criaturas extintas como a baleia-morsa – que desenvolveram uma face parecida com a de uma morsa. E também havia estas ‘preguiças aquáticas’ bizarras”, disse Nicholas Pyenson, um paleontologista do Museu Nacional Smithsonian de História Natural.

“Para mim é incrível que, em 240 metros (de uma obra de) abertura de estrada, conseguimos amostras de todas as estrelas do mundo dos fósseis de mamíferos marinhos na America do Sul, no final do período Mioceno. É uma acumulação incrivelmente densa de espécies”, afirmou o cientista à BBC.

Quatro eventos

Esqueletos de baleia estão em ótimo estado de conservação (Foto: Instituto Smithsonian/BBC)Esqueletos de baleia estão em ótimo estado de conservação (Foto: Instituto Smithsonian/BBC)


A equipe de cientistas notou que quase todos os esqueletos estavam completos e as posições em que foram encontrados tinham pontos em comum. Muitos estavam voltados para a mesma direção e de cabeça para baixo, por exemplo.

Tudo isto aponta para a possibilidade de as criaturas terem morrido devido à mesma catástrofe repentina. Mas as pesquisas mostram que as mortes não ocorreram apenas em um evento, foram quatro episódios separados durante um período de milhares de anos.

A melhor explicação que encontraram é que todos estes animais foram envenenados pelas toxinas que podem ser geradas pela proliferação de algas. Essa proliferação é uma das causas prevalentes para grandes encalhes de mamíferos marinhos que vemos hoje.

“Todas as criaturas que encontramos, sejam baleias, focas ou peixes-agulha, estão no topo da cadeia alimentar marinha e aquilo deve ter deixado (estes animais) muito suscetíveis a proliferações de algas tóxicas”, disse Pyenson.

Os pesquisadores também acreditam que a configuração do que era a costa em Cerro Ballena na época da morte dos animais contribuiu para que os corpos das baleias fossem levados para a areia, provavelmente além do alcance de animais marinhos necrófagos, que teriam consumido os cadáveres.

Além disso, por esta ser uma região que agora é um deserto, poucos animais terrestres apareceram nos últimos séculos para roubar os ossos.

Sem a prova ‘definitiva’
No entanto, por enquanto, os pesquisadores não podem afirmar com certeza que algas tóxicas foram responsáveis pelos encalhes. Não há fragmentos de algas nos sedimentos, algo que poderia ser visto como a prova “definitiva”.

Cerro Ballena é uma região considerada como um dos sítios de fósseis mais densos do mundo. Os cientistas calculam que podem existir centenas de espécies na área que ainda precisam ser descobertas e investigadas.

No momento, a Universidade do Chile, em Santiago, está trabalhando para construir uma estação de estudos na área.

Fonte G1

 
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Publicado por em 7 de março de 2014 em Tecnologia

 

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Baleias são encontradas mortas na costa da Flórida, nos EUA

Baleias são encontradas na ilha Kice, no sudoeste da Flórida (Foto: Carolina Hidalgo/ AP)Baleias são encontradas na ilha Kice, no sudoeste da Flórida (Foto: Carolina Hidalgo/ AP)

Vinte e cinco baleias foram encontradas mortas ao longo da costa da ilha Kice, na região sudoeste da Flórida, nos Estados Unidos, na quinta-feira (23).

Os animais esperam os pequisadores que irão realizar necropsias nesta sexta-feira (24).

Pelo menos 33 baleias foram encontradas mortas na área desde o último domingo (19).

Fonte G1

 
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Publicado por em 28 de janeiro de 2014 em Tecnologia

 

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ONG denuncia caça comercial de baleias por navio no Oceano Antártico

Imagem feita pelo braço australiano da ONG Sea Shepherd mostra três exemplares de baleia-de-minke capturados pelo navio japonês Nisshin Maru (Foto: Tim Watters/Sea Shepherd/AFP)Imagem feita pelo braço australiano da ONG Sea Shepherd mostra três exemplares de baleia-de-minke capturados pelo navio japonês Nisshin Maru (Foto: Tim Watters/Sea Shepherd/AFP)

Imagens divulgadas pela organização não-governamental Sea Shepherd mostram três baleias-de-minke (Balaenoptera acutorostrata) mortas no convés do navio japonês Nisshin Maru, que, segundo a ONG, viaja pelo Oceano Antártico e pesca mamíferos aquáticos de forma ilegal.

O braço australiano da ONG Sea Shepherd informou que conversou com cinco navios pesqueiros do Japão que circulam pela região da Antártica e confirmou evidências de que apenas um estaria matando animais.

O Japão tem permissão para caçar baleias para fins científicos graças à uma exceção na lei que proíbe essa prática, que vale desde 1986.

Mas de acordo com ambientalistas, o programa científico é um disfarce para a caça comercial, pois a carne de baleia não seria usada para estudos e sim vendida como alimento.

Outra imagem feita do interior do navio japonês mostra sangue que seria das baleias capturadas no Oceano Antártico (Foto: Tim Watters/Sea Shepherd/AFP)Outra imagem feita do interior do navio japonês mostra sangue que seria das baleias capturadas no Oceano Antártico (Foto: Tim Watters/Sea Shepherd/AFP)O navio japonês Nisshin Maru, em imagem aérea feita pelo braço australiano da ONG Sea Shepherd (Foto: Tim Watters/Sea Shepherd/AFP)O navio japonês Nisshin Maru, em imagem aérea feita pelo braço australiano da ONG Sea Shepherd (Foto: Tim Watters/Sea Shepherd/AFP)

Fonte G1

 
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Publicado por em 10 de janeiro de 2014 em Tecnologia

 

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Aplicativo para celular pode ajudar a reduzir mortes de baleias nos EUA

Uma tecnologia desenvolvida por cientistas dos Estados Unidos pode ajudar a reduzir a quantidade de mortes de baleias na costa da Califórnia provocadas por colisão com grandes navios comerciais.

Um aplicativo para dispositivos móveis chamado de Whale Spotter (rastreador de baleias, em livre tradução) utilizaria informações sobre a localização desses mamíferos aquáticos inseridas por voluntários. Os dados seriam enviados para Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) e para a Guarda Costeira do país.

Desta forma, marinheiros, pescadores e cientistas marinhos ajudariam os órgãos federais a recomendar diferentes rotas às embarcações e, desta forma, reduzir o atropelamento de baleias. Testes com essa tecnologia devem começar ainda este mês. A ferramenta recebeu o apoio da indústria naval.

A ideia por trás do aplicativo é criar uma rede de observadores de baleias, para que os mamíferos possam ser monitorados, em tempo real, durante o processo de migração

“Todos concordam que é preciso manter uma distância entre baleias e navios. No entanto, nós sabemos onde os navios estão, mas não sabemos onde estão as baleias”, disse John Berge, vice-presidente de uma associação de navios mercantes da região do Pacífico.

Em junho, grandes navios que viajam para os portos na costa da Califórnia começaram a utilizar novas faixas de tráfego que foram desenvolvidas para que embarcações fiquem longe das baleias.

A ideia por trás do aplicativo é criar uma rede de observadores de baleias, para que os mamíferos possam ser monitorados, em tempo real, durante o processo de migração.

A região da Baía de São Francisco recebe anualmente 7.300 navios de grande porte. Do lado de fora da baía, baleias nadam frequentemente ao longo da plataforma continental, onde a oferta de alimentos é grande.

Um grande obstáculo para a ferramenta digital é que a cobertura de telefonia celular no mar é irregular. No entanto, Jaim Jahncke, um dos responsáveis por distribuir informações sobre a localização de baleias, a esperança é que os celulares atuais são constantemente monitorados por satélite – portanto, a localização dos aparelhos pode ser feita fora do alcance das antenas.

Reprodução da tela do aplicativo que ajuda a localizar baleias na costa da Califórnia (Foto: Point Blue/AP)Reprodução da tela do aplicativo que ajuda a localizar baleias na costa da Califórnia e, consequentemente, a desenhar rotas alternativas para grandes navios (Foto: Point Blue/AP)

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Publicado por em 22 de setembro de 2013 em Tecnologia

 

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Aplicativo para celular pode ajudar a reduzir mortes de baleias nos EUA

Uma tecnologia desenvolvida por cientistas dos Estados Unidos pode ajudar a reduzir a quantidade de mortes de baleias na costa da Califórnia provocadas por colisão com grandes navios comerciais.

Um aplicativo para dispositivos móveis chamado de Whale Spotter (rastreador de baleias, em livre tradução) utilizaria informações sobre a localização desses mamíferos aquáticos inseridas por voluntários. Os dados seriam enviados para Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) e para a Guarda Costeira do país.

Desta forma, marinheiros, pescadores e cientistas marinhos ajudariam os órgãos federais a recomendar diferentes rotas às embarcações e, desta forma, reduzir o atropelamento de baleias. Testes com essa tecnologia devem começar ainda este mês. A ferramenta recebeu o apoio da indústria naval.

A ideia por trás do aplicativo é criar uma rede de observadores de baleias, para que os mamíferos possam ser monitorados, em tempo real, durante o processo de migração

“Todos concordam que é preciso manter uma distância entre baleias e navios. No entanto, nós sabemos onde os navios estão, mas não sabemos onde estão as baleias”, disse John Berge, vice-presidente de uma associação de navios mercantes da região do Pacífico.

Em junho, grandes navios que viajam para os portos na costa da Califórnia começaram a utilizar novas faixas de tráfego que foram desenvolvidas para que embarcações fiquem longe das baleias.

A ideia por trás do aplicativo é criar uma rede de observadores de baleias, para que os mamíferos possam ser monitorados, em tempo real, durante o processo de migração.

A região da Baía de São Francisco recebe anualmente 7.300 navios de grande porte. Do lado de fora da baía, baleias nadam frequentemente ao longo da plataforma continental, onde a oferta de alimentos é grande.

Um grande obstáculo para a ferramenta digital é que a cobertura de telefonia celular no mar é irregular. No entanto, Jaim Jahncke, um dos responsáveis por distribuir informações sobre a localização de baleias, a esperança é que os celulares atuais são constantemente monitorados por satélite – portanto, a localização dos aparelhos pode ser feita fora do alcance das antenas.

Reprodução da tela do aplicativo que ajuda a localizar baleias na costa da Califórnia (Foto: Point Blue/AP)Reprodução da tela do aplicativo que ajuda a localizar baleias na costa da Califórnia e, consequentemente, a desenhar rotas alternativas para grandes navios (Foto: Point Blue/AP)

Fonte G1

 
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Publicado por em 22 de setembro de 2013 em Tecnologia

 

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Cidade sul-africana é ‘meca’ para observação de baleias ao vivo

05/09/2013 16h26 – Atualizado em 05/09/2013 16h26

Sorry, I could not read the content fromt this page.

Fonte G1

 
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Publicado por em 8 de setembro de 2013 em Tecnologia

 

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Cientistas australianos querem saber para onde baleias anãs vão no verão

Cientistas marcam baleias encontradas próximas à Grande Barreira de Coral. (Foto: AFP Photo/Minke Whale Project/Matt Curnock)Cientistas marcam baleias encontradas próximas à Grande Barreira de Coral. (Foto: AFP Photo/Minke Whale Project/Matt Curnock)

Pesquisadores australianos têm marcado e rastreado as baleias-de-minke, também conhecidas como baleias anãs, encontradas próximas à Grande Barreira de Coral australiana. O esforço faz parte do primeiro estudo no mundo a tentar resolver o mistério sobre onde elas passam o verão.

Cientistas na Universidade James Cook, no estado de Queensland, fazem parte do projeto, que também envolve pesquisadores do Alasca, que marcaram quatro baleias no mês passado e agora estão monitorando seu progresso pela costa leste da Austrália.

Objetivo da pesquisa é descobrir para onde baleias vão no verão. (Foto: AFP Photo/Minke Whale Project/Matt Curnock)Objetivo da pesquisa é descobrir para elas vão no verão. (Foto: AFP Photo/Minke Whale Project/Matt Curnock)Participam do projeto pesquisadores da Austrália e do Alaska (Foto: AFP Photo/Minke Whale Project/Matt Curnock)Participam do projeto pesquisadores da Austrália e do Alaska. (Foto: AFP Photo/Minke Whale Project/Matt Curnock)

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Publicado por em 21 de agosto de 2013 em Música, Tecnologia

 

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